segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

União AFE e Ferroviária S/A - Uma reflexão

Na semana passada aconteceu a união da Associação Ferroviária de Esportes (AFE) e a Ferroviária S/A. A união como já disse não foi no aspecto jurídico mas na sua gestão, isto é, as pessoas que comandam a AFE agora são as mesmas que já geriam a S/A, o presidente Juninho e o vice Valquírio.  Além disso, um rol de 20 conselheiros também foram eleitos para suportar a tomada decisão na associação.


O que se tem a partir de agora é uma série de possibilidades que podem alavancar recursos e melhorias. O mais preeminente no momento é a quitação de dívidas ainda oriundas da transação do contrato de venda das dependências da Fonte Luminosa para prefeitura, algo em torno de R$800mil.

Aliás, ouvi e li muito sobre o tema sempre apontando a união para buscar recursos financeiros para o time subir para a A1, ato sem dúvida muito esperado, no entanto, quero propor também uma reflexão.

Para que tudo aconteça de maneira sustentável os dirigentes e conselheiros devem pensar em como a AFE pode ajudar a comunidade. Digo isso pois a resposta fortalece e enobrece a causa. A AFE tem que se ver parte da sociedade, sem sair de seu core business, auxiliando e contribuindo com os investimentos que angariar.

Podemos vislumbrar recursos das leis de incentivo ao esporte e através dela ter um verdadeiro projeto social em suas categorias de base, permitindo que algumas centenas de jovens com poucas chances consigam novas oportunidades e perspectivas através do esporte.  Um Centro de Treinamento voltado a excelência esportiva também pode ser objeto de desejo com as leis de incentivo (federal e estadual), capacitando, educando e formando mais do que somente atletas mas também cidadãos em sua plenitude.

No time profissional a sonhada ascensão as principais competições dará frutos de maneira direta no desenvolvimento econômico da cidade principalmente no parque hoteleiro e de serviços, além de outras frentes de forma indireta.

Os porquês são muitos, cabe a AFE e sua direção entender sua função e a que ela se propõe, só assim terá seus objetivos e interesses suportados pela sociedade. Proponho também a necessidade de uma gestão profissional, hoje ainda deficitária em muitas frentes de trabalho, a manutenção da já fortalecida bandeira do equilíbrio financeiro e um amplo planejamento estratégico para o curto, médio e longo.

Boa sorte a todos os envolvidos. Saudações e força grená.

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