quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Unificação AFE e Ferroviária S/A - Ainda um ó do borogodó

Semana passada aconteceu uma reunião do conselho da Associação Ferroviária de Esportes(AFE) para discutir a unificação com a Ferroviária S/A na gestão do clube.

O que se sabe é que a fusão inicialmente pensada caminha em um primeiro momento para se ter um gestão unica, com o mesmo presidente e vice mas mantendo as duas entidades. Tal medida já facilitaria as tomadas de decisão e possibilitaria também, por meio de um acordo alinhavado e pré-estabelecido com as lideranças políticas locais e a prefeitura, quitar dívidas em torno de R$750mil que ainda recaem nas entidades porém de entendimento de que pertençam a administração municipal.


Mais do que isso, é o anseio da torcida afeana que o amado clube viva e se estabeleça com mais estrutura principalmente nas questões ligadas diretamente ao futebol como um centro de treinamento que atendam todos os requisitos para o time profissional bem como para as equipes das categorias de base. Tal solução poderá ser contemplada com a captação de recursos privados amparados por leis de incentivo ao esporte, fato que hoje, pela dívidas da AFE e pelo regime jurídico da S/A não são possíveis.

No entanto o acordo não parece tão exequível no curto prazo por enquanto, isso porque parte do acordado previamente entre as partes ao que parece foi alterado na referida reunião, na minha visão, uma medida um tanto quanto sorrateira de alguns para não querer largar o osso literalmente, aja vista que nenhum patrimônio existe, a não ser sua torcida, cito até o nosso escudo, que hoje não tem registro de marca no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

As alterações ao que parecem modificaram garantias do pessoal da S/A e em contrapartida deu mais poderes as lideranças da AFE. No ponto vista do torcedor nada mais é que uma disputa de poder e de pouca valia pois o que queremos é sem dúvida o bem da equipe em detrimento de quaisquer interesses particulares, até porque, o nome S/A nem de longe é bem quisto pela torcida e pelo lado da AFE nem de longe queremos uma gestão calcada em tempos infrutíferos e que espero que não voltem mais.

Enquanto esse ó de borogodó não se modifica, ficamos nessa jogo de interesses ao invés de vez de uma união mais proveitosa. Aos dirigentes segue o meu conselho, dirigente é igual ao árbitro de futebol, quanto menos aparecer melhor será.

Vale aqui ressaltar um ponto preocupante pois estipula-se um conselho gestor composto por 20 membros, um insulto a sanidade administrativa apenas para atender um status degrenido. Se querem ajudar a Ferroviária de Araraquara que venham para por a mão na massa e trabalhar no dia-a-dia do clube que é muito carente. Vinte conselheiros é como se diz por aí, "muito cacique para pouco índio".

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