sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Francana x Ferroviária - Análise de tendências do árbitro do jogo

O experiente árbitro Robinson José Andréa de Góes, de 44 anos, foi o sorteado pela Federação Paulista de Futebol(FPF) para apitar a próxima partida da Ferroviária contra a Francana em Franca.


Puxando pela memória confesso que não me recordo do nome do árbitro sorteado, mesmo assim, pesquisando no site da FPF, Robinson aparece como um dos principais árbitros e está a mais de 21 anos no quadro de arbitragem da entidade. Nos últimos anos esteve presente como árbitro principal em 56 partidas, um número sem dúvida significativo, sendo a imensa maioria em competições profissionais, inclusive a série A1. É também com frequência escalado para jogos importantes e decisivos dos certames das séries A2, A3 e Segunda Divisão.

Para sua análise de tendência observei 15 súmulas de 2011. Nos acréscimos a partida tende a ser mais generoso que outros árbitros, em média concede 2 minutos na 1ª etapa e 4 minutos no 2°tempo de jogo.

Nas advertências com cartão amarelo tem média de cinco por jogo, dois para a equipe mandante e três para a visitante, no entanto, nesse quesito tem um grau elevado de dispersão fazendo com a média não seja muito representativa. Aparentemente, quando "as coisas esquentam" dentro de campo, ele tende a ser mais rigoroso, em dois jogos por exemplos advertiu os jogadores com 10 cartões amarelos.  Do total de cartões distribuídos, 22% referem-se as ocorrências por retardar o início do jogo, simulação e reclamação da arbitragem, sendo esse último o mais frequente.

Na aplicação de cartões vermelhos tem média de um por jogo, porém apresenta a mesma característica do amarelo, ou seja, nos jogos com ânimos mais aquecidos não teme em expulsar jogadores. Por exemplo, em um jogo, também da Segunda Divisão, onde ocorreu uma briga generalizada entre os atletas foram sete expulsões. Também é conveniente a comissão técnica evitar reclamações acintosas visto que foram três expulsões em 15 partidas.

No número de faltas tem média de 32 paralisações por partida sendo 15 para a equipe mandante e 17 para a visitante. Em quatro ocasiões foram 40 faltas assinaladas ou mais, fato que tende a deixar o jogo mais truncando.

Apesar de toda sua "bagagem" na função e aparentemente gozando de boas referências na FPF pois sempre é escalado para partidas importantes, sua atuação por vezes é questionada, principalmente naquelas onde a disciplina deixa a desejar, resta saber se tais problemas surgem pelo fervor dos jogos decisivos ou de fatos que envolvem sua atuação em si.

Boa sorte ao Robinson e que tenhamos um jogo limpo e bem jogado. Força AFE.

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