sexta-feira, 4 de março de 2011

O Circo Paulista da série A2

O Campeonato Paulista da série A2 de 2011 era para ser de futebol, mas o que vemos desde o seu início reza pouco sobre as bravuras da bola. A desorganização de clubes, federação e dirigentes promovem circenses atos de barbaridades a um evento que se diz profissional.


Para começar, logo nas primeiras partidas vivenciamos em vários clubes e por seguidas rodadas a vergonhosa  interdição de estádios por não terem as condições mínimas exigidas pela lei.  Vejo nesse sentido a federação omissa em aplica com mais rigor e  menos politicagem sanções, controles e prazos mais coerentes para que um determinado clube se apresente em condições mínimas para a 2ª maior e mais importante competição do futebol paulista. Deixar para que tudo se resolva a dias ou mesmo após o início da competição se traduz em uma passividade e incompetência administrativa vergonhosa.

As primeiras rodadas também deixaram suas marcas na comissão de arbitragem. Aparentemente escalando árbitros despreparados e por vezes incompetentes para função, nós torcedores vivenciamos as mais ridículas e bisonhas condutas, equívocos e interferências no comando das partidas. Nesse aspecto, ao que me parece o único, a federação reagiu a tempo deixando de lado o experimentalismo e retornando ao apito árbitros do primeiro e segundo escalão com gozo de certa credibilidade.

Apesar de presumir a conivência por parte da Federação Paulista de Futebol, atribuir a ela toda culpa também seria uma injustiça. A gestão dos clubes é sem dúvida um dos espetáculos mais elevados deste show de horrores. A ressaltar as inúmeras citações de crises financeiras, parcerias suspeitas, ameaças por parte de dirigentes a livre expressão da imprensa, brigas políticas e acusações de corrupção. Apesar de tudo que passamos, poderemos ainda assistir ao popular W.O., o ato mais enfadonho para o futebol, seus torcedores e clubes de tradição, já que várias equipes estão com salários atrasados, não só de jogadores mas também de funcionários o que poderá culminar na recusa, de direito, de atletas entrarem em campo para a disputa de jogos, mostrando assim o verdadeiro amadorismo.

Com tudo isso não é de se estranhar o pífio público nos estádios, incrédulos principalmente daqueles que deveriam servir de exemplo. Já passou da hora de tratar os torcedores com mais respeito para que possamos apreciar espetáculos com lisura e organização, afinal pagamos por isso!

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