sexta-feira, 18 de março de 2011

Catanduvense x Ferroviária - Análise de tendências do árbitro do jogo

O árbitro sorteado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) para comandar o jogo do Catanduvense contra a Ferroviária no próximo sábado foi Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, de 38 anos, no quadro de árbitros da FPF desde 1999 e que também compõe o grupo de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol.

Marcelo vem exercendo com frequência suas funções pois, nos últimos 3 anos foram 55 jogos com participação em partidas de relativa importância nos campeonatos paulistas, bem como jogos dos chamados "times grandes", naturalmente os de maior visibilidade e repercussão.

Em 2009 esteve presente em 20 jogos. Pela FPF foram seis jogos da série A1 do Paulistão, dois jogos na A2,  dois na A3, quatro na Segunda Divisão, três da Copa Paulista e um do Torneio Internacional de Seleções Feminino. Pela CBF fez um jogo da série A sendo esta sua estréia neste ano na principal categoria do Brasileirão, também apitou uma partida da série B.

Em 2010 sua presença pelas entidades foi valorizada comandando 25 jogos. Pela FPF foram dez partidas na A1, duas da A2, três da Segundona, uma da Copa Paulista e uma da Copa São Paulo Junior. Pela CBF apitou três jogos da série A, três da B e uma da C.

Em 2011 aparentemente continua prestigiado pois já apitou 10 jogos. Foram seis pelo Campeonato Paulista  da A1, dois da A2, um da Copa São paulo Junior e um da Copa do Brasil.

Sua partida de maior expressão neste ano foi o clássico São Paulo e Palmeiras no Morumbi, aquele do temporal que alagou as arquibancadas. No jogo sua atuação foi contestada por saopaulinos e palmerirenses. No geral as dúvidas recaíram sobre o uso de diferentes critérios na aplicação dos cartões e interpretação equivocadas de lances graves.

Para sua análise de tendências observei 15 súmulas das competições da FPF. Nos acréscimos a partida em média complementa com 1 minuto no 1°tempo e  3 minutos na 2ª etapa com pouca variabilidade.

Nos cartões amarelos adverte em média os jogadores com 6 por jogo, 3 para cada equipe. Um ponto a ressaltar é que em jogos sem os chamados times grandes na disputa esses números aumentam para 8 por partida, 4 para cada lado, fator de atenção para a equipe grená pois pode comprometer seu elenco para as partidas decisivas.

Na punição por cartão vermelho temos mais um ponto de atenção para os jogadores pois sua tendência sugere certo rigor nas jogadas mais violentas e xingamentos a sua pessoa. No total foram 12 cartões em 15 jogos, sendo 11 aplicados de maneira direta, ou seja, sem a advertência inicial por cartão amarelo. Com relação a expulsão de membros da comissão técnica sua conduta sugeri ter mais paciência pois não encontrei nenhum relato desta natureza.

Na aplicação de faltas em média sinaliza 31 por jogo sendo 14 contra a equipe mandante e 17 contra a visitante. Neste quesito não é observado uma tendência clara.

Apesar das observações com relação ao clássico do Paulistão são raros os relatos na internet que desabonem suas arbitragens. Cabe ressalvas no rigor nas punições por cartões mas pelo seu histórico  aparenta condições de conduzir o jogo de maneira satisfatória.

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