Que fim levou o Projeto de Unificação dos Esportes

Lançado em meados do ano passado com muita pompa na mídia local, o Projeto de Unificação dos Esportes, o famoso pool de empresas patrocinadoras, ostentava em seus princípios colocar o nome da cidade como destaque no cenário esportivo nacional.

O projeto capitaneado pela Prefeitura de Araraquara deu seus primeiros passos e até rendeu frutos na arrecadação financeira de recursos para os times locais.

O que me entristece é que, passada o fervor inicial, o projeto em si aparentemente caiu no esquecimento. Pautado para ser um exemplo estadual e ser amparado pela nova Lei Estadual de Incentivo ao Esporte aprovada pelo Estado de São Paulo o projeto não deu mais sinais de vida.

Não há notícias de novas ações, de novas adesões ou de pelo menos esforços para que isso aconteça e muito menos retorno as empresas participantes de seu investimento. Para piorar, a máquina administrativa municipal deu sinais de jogar contra ao atravancar o uso, pela Ferroviária, da Arena da Fonte além da morosa solução do desabamento do Gigantão, deixando o ABA Basquete a ver navios.

Sob alguns aspectos o projeto cumpriu parcialmente apenas uma etapa, a financeira e nada mais. Planos de comunicação, união e ordem administrativa para almejar o referido destaque do esporte local no cenário nacional não aconteceu, muito pelo contrário.

A visão simplista de que, para alcançar objetivos tão ousados e ao mesmo tempo tão importantes para a cidade e seus cidadãos se resumem a recursos financeiros muito me preocupa. Deixo aqui minha sugestão para que os governantes municipais repensem seus conceitos e construam um projeto robusto com ações, controles e correções no curto, médio e longo prazo, caso contrário, o projeto em si não passará de fogo de palha.