sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Noroeste x Ferroviária - Análise de tendência do árbitro do jogo

Para a próxima partida da Ferroviária contra o Noroeste, amanhã, dia 15, em Bauru, o árbitro sorteado foi Marcos Antonio Gomes Filho, policial militar de 34 anos e na função na FPF desde 1999.

O experiente árbitro comandou nos últimos três anos 45 partidas, a grande maioria nas categorias profissionais da série A2, A3, Segundona e Copa Paulista. Marcos comanda com frequência jogos afeanos, em 2009 foram dois jogos, um na A2  e outro na Copa Paulista. Em 2010 mais um jogo pela Copa Paulista contra o Atlético Sorocaba e em 2011 comandou a partida do SUB20 contra a Portuguesa. Alias no jogo contra o time de Sorocaba não gostei de sua arbitragem pois faltou um padrão nos critérios para cartão amarelo e vermelho. Na época o zagueiro grená Bruno Lopes foi expulsão por um lance imprudente sem advertência com cartão amarelo, notadamente um exagero. 

Refiz sua análise de tendência observando as súmulas de 11 jogos profissionais de 2011. Basicamente sua característica principal permanece, ou seja, rigor na aplicação de cartões.

No item acréscimos a partida, na primeira etapa concede 1 ou 2 minutos, no segundo tempo tem média de 3 minutos porém com alta dispersão e sem uma clara tendência.

No número de falta apresenta certa regularidade, sendo observado média por jogo de 16 faltas da equipe mandante e 14 anotações para a equipe visitante.

Como indicado acima, é frequente o uso de cartões amarelos, tendo média de 7 por jogo, quatro para a equipe mandante e três para a visitante. Em suas partidas também é comum a punição por reclamação e a popular "cera" alcançando 22% dos cartões aplicados. Quanto aos cartões vermelhos, também o usa com rigor pois expulsou 8 atletas em 11 jogos, a grande maioria em decorrência de agressões. A comissão técnica também deve tomar cuidado pois foram duas ocorrências sempre envolvendo reclamações quanto a arbitragem.

Por fim, dois motivos que não me agradam. Primeiro, são comuns as ocorrências transcritas nas súmulas sendo a grande maioria apontando fatos que envolvem reclamações contra a arbitragem. Em segundo, apesar de mais de uma década na função ele ainda não tenha alcançado o comando de jogos da série A1, fato que suponho demonstrar limitações e pouca credibilidade perante a comissão de arbitragem da FPF.

O jeito agora é torcer para uma partida tranquila e pela recuperação grená.

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