O árbitro sorteado ontem pela Federação Paulista de Futebol(FPF) para o jogo desta sexta-feira entre o Velo Clube e a Ferroviária, em Rio Claro, foi Rodrigo Gomes Paes Domingues, auxiliar de escritório, de 28 anos e no quadro de arbitragem da FPF desde 2007.
Rodrigo Domingues, também começou a apitar jogos das competições profissionais da federação em 2011, até então sua carreira tinha foco nos certames amadores, estando presente, com maior frequência nas categorias de base SUB17, SUB15 e SUB13. Nos últimos 3 anos arbitrou 46 partidas em torneios oficiais da FPF. Em 2011 já comandou 12 jogos sendo quatro em competições profissionais (uma da Copa Paulista, duas da Segunda Divisão e uma da série A3 do Campeonato Paulista).
Para sua análise de tendências observei 8 jogos das competições mais relevantes do ano de 2011. Nos acréscimos a partida tem forte tendência a conceder 1 minuto no 1°tempo, valor esse presente em todos os jogos observados. Na segunda etapa, na média, concede 3 minutos, porém, não há uma tendência clara.
Nas faltas tem média de 35 anotações por jogo sendo 16 contra a equipe mandante e 18 contra a visitante. Esse valor médio não é consequência de um jogo atípico que tenha grande diferença de faltas anotadas comparadas aos demais da série analisada, estatisticamente chamado de outlier, mas sim de relativa frequência de jogos com números acima do ponto médio, fato que, me atenta para a possibilidade de ter um jogo faltoso, com muitas paralisações e desta forma, trucando. Relativo aos cartões amarelos aparenta ser moderado no uso, em média adverte apenas 4 jogadores por jogo, 2 para cada lado. Com relação as advertências por reclamação, simulação e fazer "cera", estes representam 17% dos cartões anotados.
Nos cartões vermelhos tende a ser mais rigoroso, pois expulsa na média quase um jogador por jogo, a grande maioria por agressão, sendo esse a princípio, o único ponto de atenção. Não há nenhum relato de expulsão de membros da comissão técnica.
A presença do Rodrigo Domingues no comando do jogo é mais uma oportunidade de desenvolvimento para ele e também para a FPF por em ação e testar seus novos árbitros no cenário paulista. Reciclar o seu quadro de árbitros no meu ponto de vista é salutar, até porque, alguns bem mais "experientes" deixam a desejar.
Por fim, é sempre bom lembrar que a análise de tendências é somente uma forma de buscar antever comportamentos rotineiros e não devemos confundir tendências com certeza e nem poucas chances com impossibilidade.
Boa sorte ao Rodrigo e a Ferroviária.
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