O árbitro sorteado nesta semana para comandar a partida Ferroviária e Francana pela 4ªrodada da Copa Paulista 2011 foi Simões Marconi Ferrari, professor de educação física, de 28 anos e no quadro de arbitragem desde 2006.
Simões comandou nos últimos 3 anos 47 partidas em torneios oficiais da FPF, porém, em competições profissionais podemos classificá-lo como um novato, apesar de constar a cinco anos na função, pois apitou somente uma partida profissional, o jogo da Segunda Divisão entre as equipes do Jacareí e Suzano no mês de junho deste ano. As demais partidas são em certames das categorias de base, futebol feminino e amador.
Na minha visão há grandes diferenças em arbitrar jogos amadores e profissionais por uma série de motivos, mesmo assim farei a análise de tendências para termos algum parâmetro. Considerei ao todo quatro jogos do SUB20, um do Feminino, um da Copa São Paulo Junior e a partida da Segunda Divisão. Vamos aos números:
Simões ao que parece mantém o chamado "padrão" nos acréscimos à partida. O usualmente conhecido 1 minuto no 1º tempo e 3 minutos do 2°tempo de partida.
No quesito faltas, aparentemente é comedido assinalando em média 28 faltas por jogo. Dos sete jogos analisados em apenas um excedeu o número de 40 anotações. Na média são 15 faltas anotadas para o time mandante e 13 para o time visitante.
Nos cartões amarelos, sua média é de 4 por jogo, sendo 2 para cada lado. Um número expressivo surge nas advertências por reclamações e fazer "cera", pois representam 25% do total de cartões empregados, número esse que considero elevado pois usualmente esses valores estão abaixo dos 15%.
Quanto aos cartões vermelhos, sinalizo um outro dado preocupante pois aplicou 9 em 7 jogos sendo 7 de maneira direta, isto é, sem a advertência em um primeiro momento com o amarelo. Destaque também nesse ponto para a expulsão de 2 jogadores por reclamação associada a agressão verbal. Não há relatos de expulsão de membros da comissão técnica.
Em razão dos fatos enxergo a arbitragem do Simões Ferrari como sendo de alto risco, pois sua inexperiência em partidas profissionais, aliado aos números apresentados são fatores que podem pesar na condução da partida e no controle disciplinar.
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