O árbitro sorteado ontem pela FPF para comandar a partida da Ferroviária contra o Rio Preto no próximo domingo, dia 13, às 18 h, é Mauricio Antonio Fioretti, 40 anos, agente de viagens e no quadro de árbitros da federação desde 1998.
Aparentemente é um árbitro do segundo escalação, muito presente em jogos da série A2, A3, Copa Paulista e Segunda Divisão dos campeonatos paulistas. Nos últimos 3 anos esteve na A1 apenas como árbitro assistente.
Em 2009 apitou 19 partidas. Foram quatro jogos da série A2, dois da A3, quatro da Copa Paulista, cinco da Segunda Divisão, dois da Copa São Paulo Junior, um do SUB20 e um pelo 3°Campeonato Amador.
Em 2010 comandou 14 jogos sendo três da A2, três da A3, três da Copa Paulista, quatro da Segundona e um da Copa São Paulo Junior.
Em 2011 foram apenas três jogos, dois da série A2 e um da A3 do Paulistão.
Maurício Fioretti também é um velho conhecido da torcida grená, pois todo ano, desde 2007, apita um jogo da ferrinha aqui em Araraquara e, segundo comentários no site AFENET do querido Paulinho Vidal, nem sempre com boas atuações.
Em 2007 pela A3 atuou no empate em 1 a 1 da Ferroviária e Linense, validando o gol de mão grená do Douglas Richard aos 45 minutos do 2°tempo. No ano de 2008, na derrota para o São Bento por 1 a 0, alegou invasão da área e mandou voltar um penalti convertido por Onsy para a AFE, na segunda vez o artilheiro perdeu. Em 2009, na vitória da Ferroviária contra o América por 1 a 0, sua arbitragem também foi contestada na utilização de critérios distintos para as equipes no aspecto disciplinar. Por fim, em jogo válido pela A3 em 2010 a AFE venceu por 3 a 0 o XV de Jaú e sua atuação não gerou polêmica.
Para sua análise de tendências observei 13 súmulas dos últimos 2 anos. Com certa variabilidade, nos acréscimos a partida em média concede 2 minutos no 1° tempo e 3 no 2ª etapa.
Na punição com cartão amarelo também não tem um número em evidência, na média aplica cinco por jogo, dois para a equipe mandante e três para os visitantes. Um observação importante, apenas 1 dos 71 cartões amarelos aplicados tem essa origem por reclamação, retardar o jogo e simulação pois , o que leva a pensar em alta tolerância a esse tipo de ocorrência.
No cartões vermelhos aplica em média 1 a cada 3 partidas, ou seja, também utiliza esse recurso com parcimônia. Não nenhum relato de expulsão de membros da comissão técnica, fato que também indica certa tolerância nesses casos.
No aspecto faltas tem média de 37 por jogo, 18 contra a equipe mandante e 19 contra a visitante, números que podem deixar a partida um pouco truncada.
No geral, me causa estranheza um árbitro a mais de 13 anos na função não galgar a principal competição estadual, além de poucas partidas de expressiva relevância. Na internet, além das observações da AFENET encontrei poucos relatos de má arbitragem. Espero que o árbitro esteja em um dia feliz e faça uma boa arbitragem.
Por fim, não deixo de relatar que, a análise de tendências é somente uma forma de buscar antever comportamentos rotineiros e não devemos confundir tendências com certeza e nem poucas chances com impossibilidade.
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