O clássico da rodada Comercial e Ferroviária terá a arbitragem de Luiz Flavio de Oliveira, 33 anos, e no quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol(FPF) desde 1999. Com destacada credibilidade na função no cenário nacional, Luiz Flávio também faz parte da arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol(CBF) e é árbitro aspirante ao quadro FIFA.
De temperamento calmo e discrição em campo tem vasta experiência no comando de jogos decisivos nas principais competições nacionais, por exemplo, em 2008 apitou a primeira partida do Paulistão da A1, em 2010 comandou também a final do Campeonato Brasileiro da série C além de muitos jogos de significativa relevância em campeonatos por ponto corrido do paulista e brasileiro.
Em 2009 comandou 17 partidas. Pelo FPF foram oito jogos da série A1, dois da A2, dois da Segunda Divisão, dois da Copa Paulista, um da Copa São Paulo Junior e um do Torneio Internacional Feminino. Pela CBF apitou um jogo da série D.
Em 2010 esteve presente em 32 partidas. Pela FPF foram oito na série A1, três da A2, um da A3, quatro da Segunda Divisão, um da Copa São Paulo Junior e um da Supercopa de Futebol Junior. No Brasileirão foram oito jogos da série A, quatro da B e dois da C.
Em 2011 já comandou cinco jogos do Paulistão da série A1 e um da série A2.
Para a análise de tendência observei 21 partidas dentre jogos da FPF e da CBF. Na questão acréscimos ao jogo no 1°tempo tem grande tendência (90%) de estabelecer 1 a 2 minutos, na média são 2 minutos. No 2°tempo de jogo em nenhuma partida concedeu menos de 2 minutos, em média são 3 minutos de acréscimos.
Na punição com cartões amarelos não tem uma tendência quantitativa clara, apresentando certa variabilidade de jogo a jogo, na média são cinco por partida, dois para a equipe mandante e três para a visitante. Tem certo rigor nas advertências por reclamação e por retardar o jogo, no geral 19% dos cartões aplicados tem essa origem.
Na punição com cartão vermelho, na grande maioria dos jogos é comedido, exceção aconteceu em duas partidas em particular onde aplicou 6 cartões no total. Aparentemente em jogos mais tensos e violentos não se abala em conter a violência com a punição mais severa e de forma direta, sem advertir primeiro com cartão amarelo. Na média aplica um a cada dois jogos. Na há um único relato de expulsão de membros de comissão técnica.
No que se refere a faltas na partida tem alta variabilidade, alternando desde 21 a 51 paralisações por jogo. Na média são 35 por partida, 17 contra a equipe visitante e 18 contra a equipe mandante.
Finalizando, além de seu bom histórico, são frequentes na internet as observação que qualificam positivamente o árbitro Luiz Flávio de Oliveira, ostentando, ao que parece, todos os requisitos para conduzir, no cumprimento das regras do futebol, o tradicional Come-Ferro.
Obs.: Na questão "aplicação de faltas" somente foram analisadas as partidas da FPF pois nas súmulas da CBF não há registros desses dados.
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