quinta-feira, 24 de março de 2011

2012 começa já: Minha Visão para as mudanças no elenco e na S/A

Findo o Campeonato Paulista da A2 de 2011, pelo menos para a Ferroviária o foco passa a ser a formação da base e de atletas para o time de 2012 ,tendo por experimento a Copa Paulista no segundo semestre.

É necessário a meu ver a elaboração de um amplo projeto, papéis responsabilidades, planos detalhados de metas, objetivos coletivos e individuais, dentro de campo e fora dele. O que tem que ficar claro também para a torcida, atletas, comissão técnica e diretoria, é estabelecer que só ficarão aqueles que apresentam reais condições, potencial e performance para se estabelecer no futebol profissional e que atendam as premissas definidas para as pretensões grenás em 2012.

Diretoria

Além da liderança de todo o projeto tem em suas responsabilidades reorganizar, planejar e controlar todo o projeto. Para tanto cabe reavaliar os atuais participantes da sua estrutura funcional. Há a necessidade veemente de se descentralizar o poder e funções e dar "nome aos bois", ou seja, quem o responsável em cada atividade para ser cobrado como tal. A estrutura precisa ganhar corpo não só com pessoas dispostas mas também competentes. Para isso os principais elementos do comando da S/A devem ter pulso mais firme na cobrança de resultados e na dispensa de membros do grupo, deixando de lado questões pessoais, políticas e de caráter paternalista*.

*Este condição em nada se refere ao vinculo do atleta Guilherme Alves e o presidente Juninho.

Comissão técnica

A principal equipe realizadora do projeto tem que apresentar condições qualitativas de medir, avaliar e desenvolver planos individuais para cada jogador e para o grupo. Isso não nos remete apenas aos resultado dentro de campo mas também a capacitação dos atletas física, tática, técnica e emocional. Particularmente não gostei dos resultados obtidos pela atual comissão técnica, com raros momentos de lucidez apresentou um aproveitamento pífio. Acredito que deva ser dispensada.

Atletas profissionais da base – jogadores ditos das categorias de base e com potencial de ganho financeiro em transações futuras

Hoje figuram no elenco, salvo me engano, o goleiro Tiago (20 anos), os zagueiros Bruno Kelvin (20 anos) e PV(18 anos), o lateral-esquerdo Tatá (20 anos), o volante Gema (19 anos), os meios-campistas Daniel (21 anos) e Guilherme Alves (23 anos) e o atacante Walker (21 anos).

Vejo necessário uma real avaliação, não subjetiva mas com dados susbtanciais para determinar aqueles em condições de atuar e agregar valor ao elenco principal. A Copinha deve ser utilizada para se mensurar tais atributos e determinar aqueles que apresentam potencial e resultado. Aos demais cabe se ter pulso firme e dispensá-los. Não se pode tratá-los de maneira ilusória ou na expectativa de um dia as coisas vão melhorar. As despesas, mesmo que mínimas, tem seu custo benefício mensurados e este deve ser sempre positivo.

Atletas profissionais – jogadores relativamente jovens sem vinculo patrimonial com o clube
Nesta categoria se encaixam, no meu ponto de vista, o goleiro Rafael (24 anos), o lateral direito Feijão (25 anos), os zagueiros Alan (21anos) e Gustavo (22 anos), o lateral-esquerdo Guaru (24 anos) e os atacantes Marcão (25 anos) e Diego Campos (25 anos).

O primeiro ponto para se estabelecer a permanência no grupo é o fator custo-benefício. Aqueles, mesmo que jovens, mas com salários incompatíveis com seus resultados devem ser avaliados individualmente e tomadas as ações pertinentes. Cabe dizer que os resultados devem medir tendo por base alcançar os objetivos maiores referentes a 2012. Não é porque o atleta custa pouco que deva ser mantido no grupo. Como se diz por aí, o barato sai caro. A performance na Copinha dos que ficarem será determinante para se manter no grupo. Quanto maior o salário maior a cobrança e suas responsabilidades dentro de campo. Do grupo atual arrisco a permanência de três atletas: Feijão, Alan e Rafael.

Atletas profissionais – jogadores experientes e tarimbados

Nesse grupo sem encaixam, os goleiros Eduardo (30 anos) e Luciano (37 anos), o lateral-direito Alexandre (33 anos), os zagueiros Bruno Lopes (26 anos) e Robson (26 anos), o lateral-esquerdo Raul (26 anos), os volantes Célio (33 anos), Danilo Mendes (26 anos), Moisés (28 anos) e Régis (27 anos), os meios-campistas Leandro Miranda (31 anos), Luiz Carlos (28 anos) e Luizinho (33 anos) e os atacantes Alex Cruz (26 anos), Ray (28 anos), Julio César (35 anos) e Tuia (27 anos).

Para um time com 17 atletas neste grupo a equipe deixou muito a desejar, sem tranquilidade, liderança, organização tática e equilíbrio emocional, fato que não condiz com o que é esperado pela presença de jogadores com anos de carreira no futebol. Adiciona-se a isso o agravante das limitações físicas de alguns jogadores.

Vejo nesse grupo, com raríssimas exceções, a dispensa dos atletas não só por questões financeiras mas principalmente por condições técnicas e físicas para as pretensões da Ferroviária. Se fosse listar hoje, pelos últimos resultados, não ficaria com ninguém.

É tempo de mudanças. Eu quero A1. 2012 começa já.

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