terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ferroviária x América - Análise de tendências do árbitro do jogo

O jovem árbitro Guilherme Ceretta de Lima, de 27 anos e professor de educação física foi o árbitro sorteado ontem na Federação Paulista de Futebol (FPF) para apitar o jogo da Ferroviária e América, quarta-feira, dia 23, às 20h na Arena da Fonte em Araraquara.

Guilherme Ceretta é um dos principais e mais requisitados árbitros da FPF e também do quadro de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).


Em 2009 esteve presente, como árbitro principal, em 20 partidas .Nas competições da FPF apitou oito jogos da série A1 do Campeonato Paulista, quatro jogos da Segunda Divisão, três da série A2, uma partida da A3 e uma da Copa São Paulo Junior. No mesmo ano, pelo Brasileirão apitou dois jogos da série A e um da D.

No ano passado apitou 26 partidas sendo sete pelo Paulistão da A1, duas da A2, quatro da Segunda Divisão, um da Copa Paulista, uma partida da Copa São Paulo Junior. Pela competições organizadas pela CBF foram cinco jogos no Brasileirão da série A, três da B, duas da C e uma da Copa do Brasil.

Em 2011 apitou cinco jogos, três do Paulistão da A1, um jogo da A2 e um jogo da Copa São Paulo Junior.

Para a análise de tendência observei 16 partidas dentre os jogos da FPF e CBF. Nos acréscimos a partida  em média concede 5 minutos, dois no 1° de jogo e três na 2ª etapa mas sem uma tendência clara.

Pune pouco com cartões amarelos, na média quatro atletas por jogo, dois para cada lado, no entanto, coincidência ou não, nos jogos das competições menores da FPF, Segunda Divisão e A2 esses números são mais elevados. São poucos os relatos de punição por reclamação, retardar o jogo ou simulação.

Na aplicação de cartões vermelhos também é comedido, ainda mais por apitar jogos de fases decisivas das competições e de maior grau de estresse. No total foram 6 em 16 partidas, metade deles concedidos de maneira direta, ou seja, sem advertir primeiro com cartão amarelo. Um dado importante refere-se a expulsão de membros da comissão técnica, ao que parece é tolerante as conversas vindas de fora do campo pois não há nenhum relato de punição nas súmulas analisadas.

Na questão marcação de faltas tende a deixar o jogo fluir sem muitas paralisações. Em média aplica 28 faltas por jogo sendo 13 contra a equipe mandante e 15 contra a visitante. Reforça tal tendência o fato de que ,em apenas uma das 16 partidas atingiu o número máximo de 40 marcações, em contrapartida em um jogo aplicou somente 16 faltas no total.

Apesar de jovem tem vasta experiência no cenário nacional da arbitragem.  Pelo histórico tem condições favoráveis de conduzir a partida dentro da lei e sem maiores percalços.

Apenas lembrando, a análise de tendências é somente uma forma de buscar antever comportamentos rotineiros e não devemos confundir tendências com certeza e nem poucas chances com impossibilidade.

Obs.: Na questão "aplicação de faltas" somente foram analisadas as partidas da FPF pois nas súmulas da CBF não há registros desses dados.

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