O livro "Ferroviária em Campo" do Sr. Vicente Baroffaldi me levou a recordações até então esquecidas na minha infância, não pelo placar dos jogos ou datas históricas, sinceramente não me atenho muito a isso. Minha memória relembra pessoas, jogadores que passaram pela ferrinha e que por algum motivo marcaram minha infância e adolescência. Foi uma sensação muito boa, muito gratificante.
Nasci em 1968 e não me recordo de assistir jogos de ídolos como Bazzani, Maricata, Peixinho, Lance. Fui só conhecer o Pio, quando este já jogava no Santa Cruz, em uma festa na fazenda de meu querido tio João Batista de Oliveira.
Alguns atletas e ídolos nunca foram esquecidos como o goleiro Sérgio Bergantin, Mauro Pastor, Douglas Onça, Pinheirense, Wilson Carrasco, Aranha, Abelha, Paulo Martins, Volnei, Dama, esses marcados em especial na minha memória.
Mas o livro me deu algo mais, lembrei de um trio com nome peculiar, Tite, Tatá e Tatinho, lembrados muito mais pela sonoridade de pronunciar seus nomes. Com eles também vieram Zé Rubens, Marinho Paranaense, Radar, Bispo, Galdino, Tinteiro, Sabará, Vica, Paulo Borges, Luis Florêncio, Marinho Rã, Marco Antônio, Marcos Ferrugem, Bozó, Beto Fuscão, Divino, Douglas Neves, Balu, Julimar, Rubens Feijão, Baroninho, Juari, Adil, Narciso, o técnico Sérgio Clérice e o goleiro Tião da galera.
Todos eles lembrados não por seus feitos e glórias mas por fazerem parte da minha vida em momentos simples e de felicidade. Lembrei também do amendoim em casca, embrulhados em cones de jornal, da mexerica vendida em banca, a dúzia, segura por aquela redinha amarela que toda criança teimava em colocar na cabeça ou virar até se parecer com uma maça.
Pode ser que você não tenha essas memórias mas com certeza serão outras que marcaram para sempre a sua vida. Obrigado Ferroviária.
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