terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ferroviária x Rio Claro - Análise de tendências do árbitro do jogo

O jogo da Ferroviária e Rio Claro terá uma novidade na arbitragem. Trata-se de Regildenia de Holanda Moura, de 36 anos e árbitra desde 2004 do quadro da Federação Paulista de Futebol.



Em 2011 Regildenia tem atuado como árbitra assistente, atrás do gol, nos jogos do Paulistão da A1 (São Caetano x America e Palmeiras x Botafogo). Como árbitro principal fez apenas um jogo da Copa São Paulo Junior. Em 2010 apitou 22 partidas com grande foco nas competições femininas sendo uma partida da Torneio Internacional Feminino de Seleções , uma no 4° Campeonato Amador, 3 do sub20, uma do SUB15, uma da Copa do Brasil Feminino, uma da Copa Paulista, uma da série A2, 2 da série A3, uma da Copa São Paulo Junior , 3 da Segundona e 6 do Paulista Feminino. Em 2009 apitou 20 partidas, principalmente no Paulista Feminino.

Apesar de comandar muitas partidas são poucas as súmulas disponíveis dos jogos na FPF acredito eu pelo caráter amador das competições. Para a análise tendência observei 8 partidas. Vamos a ela.

Nos acréscimos, no 1°tempo de jogo oscila entre nenhum a 2 minutos, na média determina 1 minuto. No segundo tempo é mais generosa apontando 3 minutos em média, sendo este seu número mais comum notado em mais 50% dos seus jogos.

No quesito cartões amarelos também é econômica com tendência a punir com mais rigor as equipes visitantes. Na média aplica 4 cartões por jogo sendo 1 para equipe mandante e 3 para a visitante. Raras as ocorrências por reclamação e também pela popular "cera".

Também não tem por hábito aplicar cartões vermelhos. A exceção aconteceu em apenas uma partida onde aplicou 2 cartões vermelhos diretos por agressão e revide sendo um para cada equipe. Também raras as expulsões por reclamação de membros da comissão técnica, tendo ocorrido apenas um caso onde foi acintoso o uso de palavras de baixo calão.

Na questão faltas em média aplica 32 por jogo com tendência a aplica-las em maior número a equipe visitante, fato ocorrido em 88% dos jogos analisados. Na média pune a equipe local com 13 faltas e 19 a equipe visitante. A marcação de penalidades máximas também acontece em raras ocasiões.

Concluíndo, a escalação da árbitra para o jogo da AFE tem o seu risco pois, apesar de apitar muitos jogos sua experiência advém, na grande maioria, de competições amadoras ou femininas, está última, a meu ver, com características bem distintas do futebol profissional masculino onde a marcação é mais rigorosa, as jogadas tendem a ser mais violentas e o jogo é mais catimbado. Sua pouca experiência nas principais competições do Paulistão pode vir a ser um problema, apesar disso, na internet não há relatos que desabone o seu trabalho. Vamos torcer para que faça uma boa arbitragem.

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