No caso do acesso, o quadrangular final pode amenizar tais distorções pois dará oportunidades iguais a todos os 8 classificados para vencer, situação sem remédio é para o caso das equipes rebaixadas pois o resultado nos grupos já é definitivo.
"Mas isso é uma injustiça!!!", "Não gostei do formato pois dá margem a injustiças" ouço os torcedores.
Permito-me discordar de tais afirmações citando o cerne do definição justiça. Justiça é a virtude que consiste em dar ou deixar a cada um o que por direito lhe pertence. É a conformidade com o direito. É o direito, razão fundada nas leis. Portanto injustiça é a não aplicação da justiça, ou seja, negar a cada um o que por direito lhe pertence. Pois bem, se o formato e respectivo regulamento tem a aprovação dos dirigentes das equipes, temos que injusto seria não cumprir ou desrespeitar aquilo que foi acordado.
Sob essa ótica os ganhos, perdas e riscos com a regionalização estão mensurados, cientes e aprovados.
De fato, a torcida expressa sua indagações está fundamentada então em incoerências do novo formato. Cabe citar que coerência, é o estado ou qualidade de coerente. Ligação, harmonia, conexão ou nexo entre os fatos, ou as idéias.
Por razões financeiras o novo formato pode criar falsas expectativas principalmente pois o equilíbrio dos grupos será efetivamente sentido somente a partir da 2ªfase. Pode-se até buscar mecanismos para estabelecer minimamente a real condição de uma equipe perante os demais adversários do outro grupo, bastando apenas a realização de amistosos, infelizmente tal solução é contraditória com a premissa inicial de reduzir custos.
Sendo assim meus caros, poderá valer o ditado, "o barato sai caro".
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