quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Boca no trombone - Ferroviária 2 x 1 Santacruzense

Enfim ganhamos. Hoje poderia começar de muitas maneiras esse texto, até porque foram muitas as críticas, as vaias e decepções com o início da competição, no entanto como sempre digo, tem horas que é melhor pensar para falar e não correr o risco de dizer inverdades, estas muito mais difíceis e danosas de corrigir depois.

O jogo ontem contra o Santacruzense foi tenso, recheado de estresse, traumático, urticante, ulceroso dos anseios e expectativas não só dos dois jogos passados mas de 16 anos de luta, uma luta inglória cheia de desconfianças e decepções.

Enfim ganhamos, não com a técnica, não com um futebol soberbo mas de inegável raça e disposição para a vitória.

Enfim ganhamos, apesar das deficiências qualitativas de alguns jogadores, apesar das falhas individuais, apesar de certa desorganização tática e improviso desnecessário na substituição feita for nosso comandante, mas com maior volume de jogo, mais vibração e porque não dizer, mais sorte.

Que agora tenhamos tempo para repensar nossos erros, corrigir os problemas e achar soluções. Uma especial saudação ao guerreiro Rodrigo César, grande jogo. Enfim, ganhamos.

Ficha Técnica
Ferroviária 2 x1 Santacruzense
Local: estádio Arena Fonte Luminosa, em Araraquara-SP
Árbitro: Camilo Morais Zarpelão
Renda: R$ 11.310,00
Público: 879 pagantes
Cartões Amarelos: Rodrigo César, Clênio e Felipe Blau (Ferroviária), Kanu e Hitalo (Santacruzense)
Gols: Clênio (pênalti), aos 2’, Rafael Dias aos 19’ (Ferroviária); Hitalo, aos 24’ do 2T (Santacruzense)

Ferroviária: Everton; Emerson, Carlinhos, Rafael Dias e Tatá (Felipe Blau); Júlio César (Vieira), Rodrigo César, Juninho (Chimba) e Daniel; Wellington Amorim e Clênio. Técnico: Paulo Cezar Catanoce

Santacruzense: Fabiano; Wallace, Jéferson Cruz, Hitalo Rogério e Tiago Pereira; Léo Junio, Diogo Avaré, Miguel Prestes (Kanu) e Thomaz Anderson (Robinho); Lipe (Lucas Limão) e Zé Anderson. Técnico: Luciano Quadros.

Um comentário:

  1. Boa, Ricardo. Era hora de ganhar e não importava como. Ainda não é o momento de se exigir grande futebol, pois é só o começo, mas se há raça e garra, tá valendo. Acho que alguns ajustes são necessários, mas nada muito grave.
    Que o pico do rendimento seja atingido na fase decisiva.
    Lenha na fornalha!

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