O árbitro sorteado pela FPF para a partida da Ferroviária contra o Monte Azul, amanhã, às 20h, pela 17ª rodada do campeonato Paulista da série A2 foi Aurélio Sant`anna Martins, 35 anos, advogado e no quadro de árbitros desde 2000.
Aurélio é um dos árbitros, ao que parece, em ascensão dentro da FPF. Em 2011 fez seu debute na série A1. Já comandou jogos dos chamados times grandes e apesar de algumas críticas permanece com credibilidade perante a comissão de arbitragem da federação, tendo atuado até o momento em seis partidas da principal competição paulista. Além dos jogos na A1 também atuou em 2 jogos da série A2 e um da Copa São Paulo Junior.
Em 2010 apitou 16 partidas com destaque para jogos decisivos da Segunda Divisão, série A2 e A3. Alias esteve presente aqui na Arena da Fonte na partida entre Ferroviária e XV de Piracicaba, vencida pela ferrinha por 2 a 1 pela 21ª rodada da A3. Neste jogo por sinal, quem deve se lembrar bem dele é o técnico Felício Cunha, expulso por reclamação e por proferir palavras aqui impublicáveis.
Em 2009 comandou 17 partidas com enfoque nas competições da série A2, A3, Segunda Divisão e Copa Paulista.
Para sua análise de tendência observei 15 súmulas dos últimos dois anos. Nos acréscimos a partida concede, com forte tendência, um minuto no 1° tempo de jogo. No 2° tempo oscila mais mas média concede três minutos.
Na aplicação de cartões amarelos não enxergo um número claro, na média concede seis por jogo, três para cada time, porém em duas ocasiões, aplicou 11 cartões, coincidentemente na partida da AFE descrita acima e em seu ultimo jogo, Rio Claro e União São João pela A2. Nessa questão o ponto de maior criticidade refere-se a punição por reclamação, retardar o jogo e simulação pois estes eventos representam 30% do total de cartões amarelos aplicados. Considero um número elevado e que determina pouca tolerância principalmente nas reclamações durante a partida.
Na punição com cartão vermelho é bem mais comedido. Em média aplica um a cada três jogos. Também não tem por hábito a expulsão de membros da comissão técnica. Nos 15 jogos foram dois eventos incluindo a do Felício.
Na aplicação de faltas tem certa regularidade mas na minha opinião tende a deixar o jogo truncado. Em média sinaliza 38 por jogo, 19 para cada lado.
Na internet encontrei raros relatos que o desabonam e seu o histórico aparenta credibilidade para conduzir a partida.
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