O árbitro sorteado hoje a tarde na Federação Paulista de Futebol (FPF) para o jogo deste sábado entre a Ferroviária e o Sertãozinho foi Júnior César Lossávaro, 33 anos, professor de educação física e no quadro de arbitragem da FPF desde 2005.
Trata-se de um árbitro com pouca tempo de carreira, 6 anos, e também raras experiências no comando de partidas do futebol profissional paulista, falta-lhe também, experiência em apitar partidas decisivas e de alto grau de estresse e tensão.
Em 2009 apitou apenas 8 jogos, todos amadores, foram 3 partidas do SUB20, 4 do SUB17 e um jogo do SUB15. Em 2010 apitou 12 jogos, dois jogos da A3, três da Copa Paulista, outros três da Segunda Divisão, uma partida do Paulista Feminino, uma do campeonato SUB20, uma do SUB17 e uma da Copa São Paulo Junior. Neste ano apitou duas partidas da Copa São Paulo Junior e uma da série A2, sendo esta sua primeira e de maior relevância em sua carreira.
Para sua análise pesquisei 11 partidas dos anos de 2011 e 2010 e o escolhido não denota em nenhum quesito uma tendência clara mas sim apresenta alta variabilidade.
Nos acréscimos a partida, na média concede 2 minutos no 1°tempo e 3 minutos no 2°tempo. Nos cartões amarelos tem média de 5 aplicados por jogo, porém há jogos em que puniu com 11 cartões, um número absolutamente fora dos padrões. Também adverte pouco por reclamação, retardar o jogo ou simulação, ocorrendo em 12,7% do total das advertências.
No quesito cartões vermelhos, em média pune um jogador a cada duas partidas sem distinção de equipe e origem da infração, 2°amarelo ou vermelho direto. Reclamações advindas da comissão técnica atreladas a agressões verbais também são punidas com expulsão. No número de falta aplica em média 34 por jogo sendo 17 para cada equipe.
Caso não bastasse a delicada situação das duas equipes na tabela de classificação e todos os demais problemas da Ferroviária, a FPF arrisca o bom andamento da partida e destina um árbitro com apenas 3 jogos de experiência nas principais competições do Paulistão, isso sem falar que, em seu único jogo na A2 assinalou um penalti absurdo e inexistente, tão equivocado que o técnico expulso do jogo por reclamar da penalidade foi absovildo pelo TJD. Pela tensão envolvida no jogo, a FPF poderia ser mais zelosa para evitar problemas disciplinares e equivocos de grande impacto no resultado da partida. Pelo que analisei corremos o risco de grandes lambanças.
Olha, a questão é delicada, mas mesmo assim não vejo nenhum risco da arbitragem fazer "lambança" neste jogo.
ResponderExcluirUm jogo onde quem jogar bola ganha, algo q não está acontecendo com as duas equipes a algum tempo.